Fiel, o cãozinho abandonado

(Adaptações do texto de Marlene Silva, da Coleção Vovó Marlene)

Sugestão de dramatização:

NARRADOR 1: Numa estrada de areia de um grande pinhal, alguém abandonou um cão muito pequeno, só porque ele mordeu a pata de um gato que lhe roubou a comida.

NARRADOR 2: Fiel, assim se chamava o cãozinho, era tranqüilo, não gostava de brigas. Fiel não tinha culpa de ter agido assim, porque quando o seu dono lhe ia dar comida, apareciam logo três gatos, muito gulosos que moravam na vizinhança, para lhe roubarem a comida. Isto acontecia quase todos os dias! NARRADOR 3: O dono de Fiel não percebia nada. Pensava que o cãozinho almoçava e não entendia porque passava o resto do dia a pedir mais comida. Muitas vezes Fiel passava os dias quase sem comer por causa daqueles gatos!

Fiel: Estou farto de passar fome (Fiel se atirou a um dos gatos que tentava roubar-lhe a comida e lhe deu uma dentada numa pata.

(O seu dono ouviu o miado do gato enquanto conversava com Alice, e quando viu o gato a coxear não ficou nada satisfeito, porque era o gato da sua namorada).

 Sr. Henrique: Fiel, o que você fez!

Alice: Que cachorro agressivo! Como pode um cão tão grande atacar um pobre gatinho, e chorava, chorava ao ver o sofrimento de seu gato.

Sr. Henrique:  O que é isso Fiel, está maluco!

Alice: Nossa! Pedro, como é que você tem um cão tão bravo e briguento, se ele ataca alguém de jeito, você vai se dar mal! Olha como ficou a pata de meu pobre gato!

Sr. Henrique: É, Alice você tem razão, pensando bem, talvez seja mesmo perigoso, vou abandonar esse cão perverso!

NARRADOR 4: Fiel olhava amedrontado, pois, não conhecia outro lugar que não fosse aquele.

Fiel: E agora o que será de mim!

Sr. Henrique: Seu cachorro mal agradecido, eu te dou comida, casa e em troca você me arruma confusão!. Fora! Fora!

Fiel: Mas....mas....

Sr. Henrique: Nem mais nem menos... Lugar de cão que não sabe ter amigos, é na rua! Você quer arrumar confusão com a vizinhança? Fora! Fora!

NARRADOR 5:Agora sozinho e triste, havia dois dias que Fiel não comia. Fiel encontrou uma toca na entrada do pinhal, que teria talvez pertencido a algum lobo, e lá se escondeu com medo que alguém lhe fizesse mal.

Fiel: Ai, que fome...se pelo menos eu tivesse coragem de sair para procurar água. Deixa eu dormir para ver se esqueço!

NARRADOR 6: Lá Fiel permaneceu escondido com medo durante dois dias...

Fiel: Nossa! o que é isso! Gente! Será que saio daqui? E se for gente malvada! 

(De repente algo cai na entrada da toca.)

Fiel: Hummm!!! um pedaço de pão!

NARRADOR 7: Como Fiel estava acordado, pois a fome não o deixara dormir...Levantou-se e saiu correndo para fora da toca para comer o pão ao mesmo tempo que o menino que estava no carro o viu.

Pedro (o menino): Pai! Espera! Vi um cãozinho!

Sr. André: Não saia do carro! Pode ser um cão sarnento e agressivo!

Pedro: Não é não pai!

Laura (a mãe) : Não vê que ele está com medo, se escondendo a gente! Não deve ser agressivo. Parece mais um cão que algum desalmado abandonou por ai!

(Pararam o carro e todos foram ver o que acontecia)

Laura: Pobre cãozinho, você se perdeu de seus donos, não foi?!

Olhe, não parece cão agressivo. Precisa de comida, água e carinho!

Pedro: Ah! Vamos levar esse cãozinho pra gente?!

Laura: Vamos sim filho. Acho que será um bom companheiro...

Bom Trabalho!

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